Corroborando com o dado trazido pela doutora Gracian Li Pereira na postagem anterior (a cada 1% de aumento na data de desemprego há um aumento de 0,5% na taxa de mortalidade):
https://www.analisepoliticaemsaude.org/oaps/noticias/37dec82f7b968aeb8b65a7fc5ad9ef99/
https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=35110
https://scielosp.org/article/csc/2019.v24n12/4395-4404/pt/
https://www.metropoles.com/saude/taxa-de-mortalidade-no-brasil-aumentou-durante-crise-economica
A recessão teve consequências mais nefastas que o aumento do desemprego
https://www.boasaude.com.br/noticias/9039/desemprego-aumenta-o-risco-de-mortalidade.html
https://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u16594.shtml
https://saense.com.br/2019/10/crescimento-do-desemprego-aumenta-taxa-de-mortalidade/
…
Se observarmos as últimas décadas, morreram por ano 1 milhão e 200 mil pessoas no Brasil. A taxa de desemprego medida acima é a de empregos formais, atualmente em 12 milhões de desempregados – isso ocorre porque a cada emprego formal que é perdido perde-se um outro tanto de empregos informais e há uma redução no poder aquisitivo de trabalhadores autônomos. Estima-se que nos próximos meses o número de desempregados aumentará para 17 milhões – um aumento acima de 40%. Se houver um aumento de 20% na taxa de mortalidade (por todas as causas), calculem quantas mortes a mais podemos esperar em decorrência desse aumento no desemprego nos próximos anos.
Além do aumento da miséria dos que sobreviverão, essas são as mortes que colheremos por postergarmos em alguns meses a contaminação que sabemos ser inevitável.
Não é preciso ser um gênio para ver que a crise econômica matará muito mais pessoas do que esse patógeno.