Eu sou contabilista e beletrista, formado bacharel em Letras pela USP e este é o meu primeiro livro: Escrito nas Sombras - Os Espíritos do Sabath.
Você também encontrará aqui postagens sobre um jogo de cartas, também de minha autoria, baseado em um dos capítulos do livro.
Um dos meus principais hobbies é jogar jogos de cartas e de tabuleiro (os tais board games), tanto os modernos quanto os tradicionais. E nenhum outro jogo no planeta é mais venerado do que o Xadrez. Há tempos venho amadurecendo a ideia de criar variantes, expansões e até mesmo jogos de autoria própria. Finalmente, tenho em mãos algo que, creio, esteja pronto para mostrar ao público.
Venho trabalhando em um jogo baseado no Xadrez… ou seria no Chatranj? O próprio Xadrez é, na verdade, apenas uma variante de um jogo antigo, sendo esse, por sua vez, uma variante de um outro jogo ainda mais antigo. Eu decidi criar esse jogo, que aqui chamo (após muito pensar) de Brasez (lê-se “braseis”. Minha sugestão de versão para o inglês é BrazChess), após ler o excelente livro Encyclopedia of Chess Variants, by D. B. Pritchard – que tem um compreensivo comentário sobre a criação de jogos e variantes.
Este jogo pretende captar determinadas características que eu aprecio nos jogos “Modern Chatranj, Makruk, Shogi e FIDE/Modern Chess.
Para jogar Brasez, você precisará:
A) De um tabuleiro de Xadrez moderno (8×8) e suas peças (caso em que será necessário pintar as cabeças ou bases de dois peões de cada lado – algo que os distinga dos demais);
B) 6 peças diferentes – podem ser tokens ou peças de damas ou gamão (para a promoção dos peões).
C) 1 token representando a habilidade de Passar a Vez .
D) Sugiro também uma folha ou algo destinado ao Ducado (tabuleiro auxiliar).
Dossiê: Por que as mulheres estão cada vez mais infelizes? Por Rafael Ramus
No vídeo abaixo você encontrará um dossiê com pesquisas, dados, artigos acadêmicos e artigos de jornal, vídeos e entrevistas; tudo em busca da resposta para a pergunta: por que as mulheres se dizem mais infelizes agora do que há cinquenta anos atrás? Por que as aparentes conquistas que as feministas da segunda geração conseguiram não se converteram em vidas melhores para as mulheres?
Seria a diferença salarial entre homens e mulheres? A falta de oportunidades no mercado de trabalho? O número de casamentos que tem diminuído? Por que as donas de casa eram mais felizes há cinquenta anos atrás do que as diretoras de grandes empresas hoje?
Embarque comigo na mais longa jornada que fiz em frente à câmera do celular!
Career women: Stop throwing away your ovaries! – by Gavin McInnes
-https://www.youtube.com/watch?v=LMKvbU8cxHU
Why Millennials Should Embrace Tradition – by Lauren Southern
-https://www.youtube.com/watch?v=n-L5K_XMww4
Why Are Men Frightened of Marriage? – by Paul Joseph Watson
-https://www.youtube.com/watch?v=Afu1Rwlggf8
Neomasculinity: The Male Backlash Against Toxic Women – by Rosh, Vox Day and Paul J. Watson
-https://www.youtube.com/watch?v=3qHnIp-WzCI
Men on Strike, by Dr. Helen Smith PhD
-https://www.youtube.com/watch?v=gs82rCR-yro
The Flipside of Feminism: What Conservative Women Know – and Men Can’t Say
Booktrailer by Suzanne Venker and Phyllis Schlafly
-https://www.youtube.com/watch?v=6t0O-iV8KBI
Coisas que acontecem na véspera de natal. Conversas boas, que engrandecem a gente por um lado, e nos desafiam por outro. Enfim. Um dos tópicos com o qual me deparei foi o do título. Sim, é importante combater a violência doméstica contra a mulher. Mas por que nos esforçamos tanto para ignorar que o problema também aflige os homens?
Enfim, vamos aos dados.
De acordo com o SIM (Sistema de Informações de Mortalidade) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), tivemos em 2010 oficialmente 52.970 homicídios no Brasil, sendo 48.493 homens (91,5% do total de vítimas) e 4.477 mulheres (8,5%).
De acordo com o estudo divulgado em 2012 pelo Dr. Julio Jacobo Waiselfisz intitulado “Mapa da Violência 2012 – Atualização: Homicídio de Mulheres no Brasil”, obtemos os seguintes números relacionados à violência doméstica:
“Outra informação registrada na Declaração de Óbito é o local do incidente que originou as lesões que levaram à morte da vítima. Entre os homens, 14,3% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre as mulheres, essa proporção eleva-se para 41%.” (Waiselfisz, Página 10).
Sendo assim, teriam sido vítimas de violência doméstica 14,3% dos homens vítimas de homicídio (6.934 homens mortos); enquanto 41% das mulheres vítimas de homicídios (1.836 mulheres mortas) teriam sido vítimas de violência doméstica.
Portanto, o total das vítimas de homicídios causados por violência doméstica foi de 8.770 mortos, e destes, 6.934 ou 79,06% das vítimas de violência doméstica cujo resultado foi a morte foram do sexo masculino. De forma que, pelo mesmo método utilizado para inferir o número de mulheres vítimas fatais de violência doméstica, podemos afirmar que 80% das vítimas fatais de violência doméstica foram do sexo masculino. Infelizmente, como o foco do estudo era o mapeamento da violência contra a mulher, esse dado passou batido por BOA ou a quase TOTALIDADE da imprensa.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o oitavo em número de suicídios no mundo. Em 2012 foram 12.541 mortes por suicídio, sendo 9.918 homens (79,09%) e 2.623 (20,91%) mulheres. Ou seja, QUATRO em cada CINCO suicídios são cometidos por homens. Dentre as causas estão danos emocionais em decorrência de abuso de ex-cônjuge. Infelizmente, novamente, pouca atenção é dada a este fenômeno porque ele não interessa à narrativa vigente.
DADOS COMPLEMENTARES
O mais completo levantamento já feito no Brasil sobre agressões no namoro (entre adolescentes e jovens adultos) foi realizado pelo Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves) da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. De acordo com o estudo, 9 em cada 10 adolescentes afirmaram já ter praticado ou sofrido violência no namoro. Cerca de 30% das jovens mulheres admitiram agredir fisicamente o parceiro, ante 17% dos homens. Ainda, 33% das adolescentes admitiram forçar o namorado a fazer sexo com elas ao colocar em xeque sua virilidade.
Um levantamento feito pelo Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) “sugere que 22% das meninas atendidas têm comportamento violento contra outras pessoas (sejam meninos, amigas, pais ou professores), ante 12% dos meninos.
Um levantamento da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) encabeçado por Fernanda Bhona apontou que o problema persiste após o casamento. De acordo com o estudo, 77% das mulheres entrevistadas afirmaram já ter xingado, humilhado ou intimidado o parceiro; entre os homens, 71% afirmaram já ter feito o mesmo. Com relação à agressão física, 24% das mulheres afirmaram já ter agredido o companheiro com socos, chutes e tapas; segundo as próprias mulheres, 20% dos homens cometeram o mesmo tipo de agressão. Quando o ato violento deixa lesão, ainda de acordo com as próprias mulheres, 13% delas são responsáveis pela ação, contra 9,5% das agressões masculinas. Ainda de acordo com o levantamento, 16% das mulheres foram forçadas a fazer sexo com o parceiro contra sua vontade, contra 14% dos homens que foram coagidos a fazer sexo com a parceira contra a sua vontade.
Em revista da Universidade Federal de Juiz de Fora, Fernanda Bhona afirma:
“Tanto a mulher quanto o homem
praticam violência. Contudo, é preciso
considerar que o impacto da ação
produzida pelo homem geralmente
é maior que o mesmo ato da mulher.
O tratamento cultural é diferenciado:
quando ele agride, a conduta tende a
ser avaliada como crime; mas se for
ela, em determinados casos, não. Esse
comportamento pode ser até tolerado
socialmente”
Outro dado interessante do mapeamento da violência contra a mulher (Waiselfisz) citado anteriormente é o que se refere ao possível agressor da violência doméstica. Do total de vítimas de violência contra a mulher, em menos da metade (43,4%) o provável agressor é o parceiro ou cônjuge; e em 19,8% dos casos o agressor é um dos pais ou criadores. Utilizando dados do SINAM/SVS/MS de 2011, o autor nos aponta os seguintes dados: na faixa etária de zero a nove anos de idade, o número de atendimentos femininos por violência física cometida por um dos pais biológicos foi de 4.741 garotas. Destes, em 1.877 (39,59%) o agressor foi o pai e em 2.864 (60,41%) a agressora foi a mãe.
Ou seja, a maioria (mais de 60%) das agressões contra crianças de 0 a 10 anos perpetradas por um dos pais biológicos que levaram ao atendimento ou intervenção do Ministério da Saúde foram perpetradas pela mãe.
Recentemente me deparei com o conceito de mini contos de terror, histórias de terror contadas em poucas linhas, às vezes até uma ou duas. O site abaixo contém alguns exemplos, vale conferir. E você, o que pensa desse tipo de literatura?
O vídeo a seguir pouco ou nada tem a ver com o livro, mas precisei usar esse espaço para colocar informações adicionais que não consegui deixar lá na descrição do youtube.
O Homem e a Lua
Conforme o prometido, eis as anotações e os links dos quais falo no vídeo:
Está chegando a hora! Serão dois eventos agora em dezembro, e será uma honra recebe-los. Venha conhecer o livro e aproveite para tomar um café e bater um papo comigo!
Evento 1 Casa de Cultura Professor Ligabue convida: Café com o autor – Rafael Ramus
Dia 14 de dezembro de 2015
Segunda-feira, das 19:00h – 22:00h
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215
Evento 2 Livraria Martins Fontes – Paulista Lançamento do livro “Escrito nas Sombras”, de Rafael Ramus
Dia 18 de dezembro de 2015
Sexta-feira, das 18:30h – 22:00h
Av. Paulista, 509 – Próximo à estação Brigadeiro do metrô.
No livro o protagonista ouve de seu avô histórias estranhas do tempo em que participou da Segunda Guerra Mundial. Nesse vídeo eu trato de alguns casos peculiares que são da mesma natureza daquilo que é narrado por Alfred no livro: