Coronafarsa II: Mais Números

Estamos todos sendo manipulados?

🤔

Diante de uma das maiores campanhas globais pela valorização da vida humana, vale fazer alguns questionamentos. Essa pesquisa independente traz dados oficiais do governo brasileiro, e levanta a seguinte questão:

Por que algumas mortes valem mais do que outras?

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def

O link acima ☝️é do site do Ministério da Saúde, onde podemos, até o momento, consultar os dados oficiais de causas mortis no Brasil até 2018.

É importante termos noção das proporções:

Doenças do Aparelho Respiratório:
155.191 em 2018 (12.933 pessoas por mês);
155.620 em 2017 (12.968 por mês).

Pneumonia:
79.281 mortes em 2018 (6.607 mortes por mês);
79.361 mortes em 2017 (6.613 por mês).

Doenças do Aparelho Circulatório e Coração:
357.770 em 2018 (29.814 mortes por mês);
358.882 em 2017 (29.906 por mês).

Somadas, as cinco maiores causas de doenças no Brasil ceifam mais de 800.000 vidas todo ano. Somos 220 milhões de pessoas, num país em que nascem mais pessoas do que morrem.

Por sua vez…

O Coronavírus matou menos de 5017 pessoas desde 23 de janeiro, data do registro do primeiro caso aqui no Brasil, até hoje, 29 de abril de 2020.

Esse número é muito menor, por exemplo, do que a média mensal de mais de 6.600 pessoas que morrem em decorrência dos demais causadores de pneumonia, como podemos constatar observando os dados acima.

No mais, as drásticas medidas de isolamento social acarretam números ainda desconhecido de mortes colaterais como suicídio, depressão e fome.

Só no Brasil, em tempos normais, 15 pessoas morrem POR DIA de inanição e cerca de 180 vítimas de homicídio (mais de 65 mil pessoas em 2017). Mesmo em 2019, ano em que registramos o menor número de homicídios da série histórica (41.635), temos uma média de 114 mortes por dia, cerca de 3.500 por mês. Além disso, todos os anos morrem milhares de pessoas por acidentes de trânsito; deveriamos, em decorrência disso, impedir eternamente o fluxo de pessoas nas estradas e rodovias do país?

Independente do posicionamento político, é fundamental refletirmos sobre os reais interesses dessa pandemia. É perversa a lógica por trás dessas medidas dracônicas – perpetradas por governadores, prefeitos e juízes – que assolam o país. O remédio não pode, de fato, ser pior do que a doença. Quão outras medidas tirânicas nos aguardam após o fim dessa quarentena?

Por que algumas mortes valem mais do que outras?

Só o tempo trará as respostas.

Esperamos que quando “cair a ficha” não seja tarde demais.

 

P.S.: Segue abaixo o cardiômetro, que contabiliza as mortes por doenças cardiovasculares em tempo real:

http://www.cardiometro.com.br/

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